O país do futebol vai deixando o título que tanto lhe orgulha. Com a CBF desarticulada, desorganizada e desacreditada, os clubes são os grandes responsáveis pelo bom nível do Campeonato Brasileiro. Por sua vez os clubes conseguem manter seus jogadores no Brasil com a ajuda da conjuntura econômica nacional e internacional.
O vazio deixado pelo esporte, esporte do povo, das ruas e dos campinhos de chão batido, da malícia e do gingado dos moleques de pés descalço e descamisados, vai abrindo espaço para o vôlei, esporte mais rebuscado.
A boa gestão da CBV - Confederação Brasileira de Vôlei -, seu insentivo a prática do esporte, e com seu desconhecido presidente Ary Graça, que distante do holofotes e longe das conhecidas suspeitas de corrupção que corroem a CBF, vai colecionado títulos para todas as modalidades do esporte.
É com campanhas vitoriosas - como no Pan-americano deste ano - e boa gestão, incentivo a prática do esporte, formação de novos atletas, aliada a projetos sociais como o projeto Viva Vôlei, que este esporte dinâmico, inteligente e impossível de se jogar sem ser de maneira coletiva que el, segundo o site da CBV, se transformou no segundo esporte do país e o que mais cresceu nos últimos 10 anos.
O modelo de gestão da CBV deve servir como meta a ser alcançada pela desacreditada CBF, pois se conseguiu que sua Seleção Feminina alcançasse a prata nos jogos Pan-americanos foi únicamente pela garra das atletas, que até hoje não conseguiram vê um campeonato do nível que elas merecem em seu país.
Valeu CBV pela conquista de quatro medalha de OURO em Guadalajara - ouro masculino e feminino nas quadras e nas areias, mérito dividido com certeza com atletas, comissão técnica e apoiadores.
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